A risperidona é um antipsicótico considerado eficaz no tratamento da esquizofrenia, do transtorno esquizoafetivo, do transtorno do humor bipolar e em crianças e adolescentes autistas, onde o medicamento pode auxiliar no controle da irritabilidade e na agressividade. Seu mecanismo de ação se dá principalmente por bloqueio de receptores serotoninérgicos, mas ela também atua em vias dopaminérgicas. Com aproximadamente uma a duas semanas de uso correto já se espera o efeito terapêutico deste fármaco. A risperidona pode promover sintomas de abstinência, por isso, só deve ser retirada de forma gradual e com acompanhamento médico. Sem essa redução progressiva da dose podem aparecer tiques e sintomas neurológicos já nos primeiros dias, ou mesmo, semanas após a retirada. Os efeitos colaterais comuns na apresentação de uso oral são: a sonolência, aumento do apetite, cansaço, infecções do trato respiratório, sialorreia, xerostomia, constipação, vertigem, tremores e outros. Já na risperidona injetável é comum cefaleia, tontura e acatisia, além de efeitos colaterais extrapiramidais. Não há estudos sobre a sua segurança na gravidez, não deve ser usada na amamentação. É segura para uso em crianças e adolescentes autistas, esquizofrênicos, com retardo mental e também para aqueles com a agitação e agressividade devido a transtornos globais do desenvolvimento. Crianças e adolescentes devem ter a dose ajustada criteriosamente e podem apresentar aumento de peso e efeitos colaterais extrapiramidais, como tremores por exemplo, em uma frequência maior que adultos. Idosos devem ter a dose bem reduzida para evitar efeitos colaterais.
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