Curso Aeromédico sobrevivência em selva, o enfermeiro como ferramenta no transporte aeromédico, paciente grave e transporte aeromédico
A Brasil Vida é uma empresa de UTI aérea que atua há mais de 18 anos no transporte de pacientes em casos emergenciais e não emergenciais. Atualmente a Brasil Vida é a única empresa brasileira de UTI aérea homologada para operar em todos os continentes a partir do Brasil.
Nossas aeronaves são totalmente configuradas com UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo compostas por, equipe médica especializada que inclui médicos e enfermeiros durante todo o transporte do paciente.
A Brasil Vida é a única empresa de UTI aérea da América Latina a ter a acreditação mundial do International Assistance Group (IAG) e associado com a The Air Charter Association (ACA
O transporte aeromédico consiste no resgate ou na remoção de doentes graves, por meio de helicópteros ou aeronaves, em locais que ambulâncias tradicionais não possam facilmente ou rapidamente alcançar (transporte primário), ou mesmo em situações em que o doente necessite de um transporte inter-hospitalar que seja mais adequado por via aérea (transporte secundário). É considerado um transporte seguro, e apesar de ter algumas desvantagens é bastante rápido, o que proporciona uma assistência quase imediata aos feridos/pacientes, podendo salvar muitas vidas. Por trás deste tipo de transporte, encontra-se uma tripulação competente e em sintonia, que cumpre determinados requisitos, e equipamentos e materiais especializados, que tornam possível que todo o transporte seja feito sem qualquer incidente.
A sofisticação do transporte aeromédico, depende das necessidades e das características de cada país. Uma das principais distinções diz respeito às dimensões territoriais, mas não só a extensão territorial é um factor importante. A distribuição populacional, a existência de povoações isoladas e o elevado número de acidentes rodoviários, também são características importantes.
As aeronaves sofreram uma grande transformação, passando de equipamentos rudimentares para helicópteros, jactos e aviões com equipamentos de alta tecnologia, de modo a poderem responder a qualquer tipo de situação.
Em média, são realizados nos Estados Unidos cerca de 16 mil transportes aeromédicos e no Brasil cerca de cinco a sete mil por ano. Em Portugal, desde que os helicópteros do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) entraram em funcionamento, até ao ano de 2007 terão sido realizados cerca de 4562 mil transportes aeromédicos.
História
Militar
Os primeiros dados históricos do transporte aeromédico datam de 1870, em Paris, durante a guerra Franco-Prussiana, em que o transporte de feridos era feito através de balões para o exterior de Paris. Os registos dos 67 balões, no entanto, não mencionam o transporte de feridos ou doentes. Mais tarde, em 1890, um médico holandês propôs que os feridos das batalhas fossem transportados em balões, mas também não existe qualquer tipo de documento que prove que tal proposta tenha sido executada (INEM, 2007). Apesar de, no início de 1900, Paul Bert (Pai da Fisiologia da Altitude) ter efectuado experiências do efeito da altitude nos seres humanos, só com o advento do avião, em 1906, e já durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916, há conhecimento da primeira remoção aérea, em rudimentares mono-motores (Ferrari, 2005). Desde cedo, estas evacuações aéreas mostraram resultados mais favoráveis na recuperação do paciente, em comparação com aqueles que eram transportados por via terrestre. Esta constatação foi o elemento impulsionador da construção de um avião que fosse capaz de transportar duas macas em vez de apenas uma. Em 1917, o French Dorand ARII já transportava feridos na frente de Amiens (INEM, 2007).
Foi na Segunda Guerra Mundial, que surgiram unidades maiores que permitiam a inserção de uma equipa aeromédica com um médico e um enfermeiro a bordo. Em 1939 é inventado o helicóptero pelo engenheiro russo Igor I. Sikorsky, surgindo a modalidade de transporte com asa rotativa. Estes helicópteros conseguiam efectuar o transporte de dois feridos ao mesmo tempo (Ferrari, 2005) e como tal, foram utilizados para transportar os feridos da Guerra da Coreia para os seus hospitais. Cerca de 17 mil feridos terão sido transportados entre 1951 e 1953 (INEM, 2007). Com a evolução tecnológica, surgimento de desfibriladores, monitores e ventiladores mecânicos, o conflito do Vietname viu nascer as UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo) aéreas (Ferrari, 2005). Os helicópteros presentes nesta guerra, só nos últimos três meses de 1965, realizaram cerca de 25 mil evacuações (INEM, 2007).
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