A ausência do ligamento cruzado anterior (LCA) após sua lesão costuma gerar instabilidade no joelho, ou seja, a pessoa fica com a sensação que o joelho está “solto”, e acaba sofrendo novas torções em determinadas ocasiões. A ocorrência de novas torções leva a novas lesões associadas, como lesões dos meniscos e lesões de cartilagem, e com isso o joelho tende a “desgastar” antes do que deveria, ou seja, evolui para o que chamamos de artrose.
O intuito da cirurgia é restabelecer a estabilidade do joelho, portanto está indicada para aqueles que apresentam instabilidade no dia a dia ou para aqueles que pretendem realizar atividades esportivas de risco. Portanto, indivíduos jovens, a tendência é operar, e indivíduos mais velhos, com baixa demanda, que não apresentam instabilidade no dia a dia, o tratamento sem cirurgia costuma ser o suficiente.
Atualmente as complicações são pouco frequentes. No passado, a rigidez era muito comum, além disso, a falha da cirurgia, infecção e lesão neurovascular eram complicações muito mais frequentes do que hoje.
Com os avanços nos dispositivos de fixação do novo ligamento, melhoria da técnica cirúrgica, mobilização precoce e evolução importante das técnicas fisioterápicas pré e pós-operatórias, a falha do procedimento, rigidez, infecção se tornaram muito pouco frequentes. Das complicações, a mais frequente é a falha da cirurgia (nova ruptura do ligamento), que ocorre em 2 a 10% dos pacientes operados.
A possibilidade de romper o novo ligamento depende de alguns fatores: boa técnica da cirurgia, boa reabilitação, retorno esportivo no momento correto, idade, sexo e demanda esportiva após o retorno esportivo. Sabemos que pacientes do sexo feminino tem uma chance maior de romper o ligamento. Pacientes que voltam a praticar atividades de risco tem evidentemente mais chance de romper novamente do que aqueles que praticam apenas exercícios com menor risco de entorses. A idade é outro fator importante, pois quanto mais jovem maior será a demanda e tempo para sofrer nova lesão. Outro dado importante, crianças com menos de 16 anos tem uma chance consideravelmente maior de romper, chegando a 25% de falha em alguns estudos publicados.
Portanto, respondendo a pergunta inicial, a resposta é sim, o novo ligamento pode romper novamente. Em alguns casos, o paciente retorna a praticar exercícios com medo, poupando o lado operado e exigindo mais do lado não operado, e acaba sofrendo lesão do ligamento do joelho não operado.
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