VERIFIQUE SE AS NUMERAÇÕES DAS NOTAS NÃO SÃO IGUAIS
Ao receber duas notas de igual valor, verifique se as numerações não são iguais, os falsários não costumam fazer notas falsas com numeração diferente, porque isso acarreta em custos com impressão, por ter que mudar a matriz da impressão.
OBSERVE A TEXTURA DA NOTA
Outra cautela que pode ser tomada é reparar na textura do papel das notas que estão sendo recebidas, as notas falsas tendem a ser lisas, enquanto as notas verdadeiras são ásperas e possuem um alto relevo e saliência nos itens de segurança, que pode ser percebido pelo tato. Sinta com os dedos o papel e a impressão.
OBSERVE A IMPRESSÃO DA NOTA
Nas cédulas legítimas, as tonalidades de cores são firmes e vibrantes – já as notas falsas têm cores com pouca nitidez e costuma haver borramento das cores.
Banco Central
VERIFIQUE A MARCA D’ÁGUA, COLOCANDO A NOTA CONTRA A LUZ
NO CASO DE DÚVIDA, COMPARE A NOTA SUSPEITA COM UMA NOTA VERDADEIRA.
BAIXE O APP GRÁTIS “DINHEIRO BRASILEIRO” NO SEU SMARTPHONE
O aplicativo que foi desenvolvido pelo Banco Central não analisa a autenticidade da cédula, apenas ajuda a identificar e conhecer os itens de segurança tais como: faixa holográfica, elementos fluorescentes, quebra cabeça. marca d’água, alto relevo, fio de segurança, número escondido, microimpressões.
O aplicativo chamado “Dinheiro Brasileiro” será aprimorado para a inclusão da nota de R$ 200 reais.
A falsificação de notas é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão, quem coloca uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua falsidade, mesmo que tenha recebido de boa-fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção.
O que devo fazer se caso eu receber uma cédula suspeita, dentro de uma agência e durante o expediente?
O Primeiro passo é procurar o gerente da agência (expediente normal) ou se tiver uma oportunidade procurar fora do expediente normal para pedir auxílio do que deve ser feito.
Se você não tiver uma solução com o gerente do banco, a pessoa pode procurar uma delegacia mais próxima para registrar uma possível ocorrência.
Se acontecer este mesmo fato numa transação do dia a dia?
Caso você passe por uma situação onde a cédula recebida for diferente da cédula legítima, você pode recusá-la.
É importante procurar uma delegacia policial mais próxima para registrar uma possível ocorrência e recomendar ao dono suspeito que procure uma agência bancária para encaminhamento de nota para ser analisada pelo Banco Central.
O porquê Lobo-guará?
Esta figura foi escolhida em uma pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país.
O lobo-guará é uma das espécies da fauna que estão ameaçadas de extinção, estima-se que no Brasil viviam cerca de 24 mil lobos- guará, com maior concentração no Cerrado, eles ainda podem sem encontrados em menor número, na Mata Atlântica, no Pantanal e no Pampa.
Sem esta nota de R$ 200, faltaria dinheiro em circulação, diz Banco do Brasil.
De acordo com o BC, com a pandemia do coronavírus exigiu um maior número de cédulas em circulação no país, para a surpresa de muitos, sem esta nota de R$ 200, haveria o risco de falta de papel-moeda.
Segundo as projeções do BC mostram a necessidade de um adicional de R$ 105,9 bilhões que precisaria ser gerado em um intervalo de cinco meses, para fazer frente à demanda.
O número veio como um adicional à encomenda de novas cédulas e moedas já previstas para o ano, da ordem de R$ 64 bilhões.
Elementos de segurança da cédula
O banco Central manteve os elementos de segurança já existentes nas cédulas da segunda família do real, que já são conhecidos pela população.
1. Número que muda de cor, do azul para o verde, com uma faixa brilhante parece rolar para Cima e para baixo, ao se movimentar a nota;
2. Marca-d’água, que apresenta o valor da vota e a imagem do animal;
3. Número escondido, que aparece quando a nota é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos;
4. Alto-relevo em diversas áreas, na frente e no verso da nota.
Por Laís Oliveira.
FONTE ; JORNAL CONTABIL REDE
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